Muitos pacientes chegam até à Clínica REPLACE muito confusos quanto às diferentes técnicas de recuperação capilar que vêem a ser promovidas na Internet. “Quero fazer um transplante capilar! FUE, FUT, DHI ou Robot ARTAS9x? Qual é a melhor solução para a minha queda de cabelo?” são algumas das perguntas que costumamos receber e às quais pretendo dar resposta neste pequeno artigo.
Digo sempre que para poder ir além da publicidade importa compreender os conceitos associados a cada técnica microcirúrgica existente actualmente na área da saúde capilar:
FUE (Follicular Unit Excision), ou técnica de recolha um a um:
É a técnica na qual fui pioneira em Portugal, sendo a mais eficaz, onde se utilizam equipamentos de recolha de folículos deixando pequenas feridas que cicatrizarão em 7 dias. A habilidade e experiência do seu médico de transplante capilar e o tamanho do equipamento utilizado determinam se o processo deixará visíveis cicatrizes arredondadas.
FUT (Follicular Unit Transplantation) ou STRIP:
É a técnica que recolhe os folículos numa tira de pele separada do couro cabeludo. Origina cicatriz linear na zona intervencionada.
DHI (Direct Hair Implantation):
É o nome que se dá ao processo de implantação de folículos, na qual fui pioneira. Neste processo utiliza-se o implantador Choi que deposita directamente os folículos recolhidos na área receptora ou de implantação.
Robot ARTAS 9x:
É um sistema robótico dotado de inteligência artificial para auxiliar a equipa clínica na selecção de folículos saudáveis e na realização de movimentos difíceis, repetitivos e precisos.
Em suma:
O Micro-Motor, o Robot ARTAS e o implantador da técnica DHI são equipamentos utilizados para a TÉCNICA FUE. São ferramentas que auxiliam o médico a realizar um transplante capilar de resultados naturais, sem cicatrizes perceptíveis e de grande densidade capilar. Utilizar um Micro-Motor ou o Robot ARTAS 9x para a recolha de folículos depende das condições clínicas de cada paciente em específico. Para a garantia de um transplante capilar bem sucedido é necessário ter-se em conta diversos factores clínicos tais como a idade, as causas da calvície, grau da calvície de acordo com a Escala de Norwood/Ludwig, transplantes prévios, característica do couro cabeludo, problemas de saúde, medicação crónica, auto-estima, estilo de vida, etc.
Quanto mais experiente e hábil for o médico e a sua equipa na execução de transplantes capilares, maior é a garantia de bons resultados. Eu fui pioneira em 2006 na FUE & DHI, técnica utilizada em todos os nossos transplantes capilares.
Certifique-se que o médico é dotado de experiência, técnica e instrumentos que se considerem ser os mais adequados e avançados para se alcançarem resultados 100% naturais, sem cicatrizes visíveis, grande densidade capilar e o máximo conforto durante o processo. Partilho aqui algumas perguntas que sugiro que deve fazer numa consulta de diagnóstico antes de decidir realizar o seu transplante capilar.
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