Quando se começa a pesquisar por transplantes ou implantes capilares, é-se inundado com informações sobre os mais variados tratamentos. Esta informação pertinente influencia as pessoas a realizar uma avaliação, mas nem sempre neste momento se discute a hipótese de vir a ter de realizar mais do que um transplante capilar.
Começa com a Informação!
Na primeira avaliação os pacientes conhecem o seu médico ou o seu assistente clínico. Durante esta conversa é explicado o contexto da clínica, o procedimento ou procedimentos consoante as necessidades de cada pessoa e após alguma consideração, o paciente que decide avançar com o seu transplante capilar na clínica da sua escolha marca um dia para o seu tratamento.
A cirurgia é feita, o paciente vai recuperar e aguarda os seus resultados em casa. Quando os resultados finais se manifestam, significa que o seu tratamento capilar terminou aí? A resposta muitas vezes é não; e este facto não é por vezes discutido durante a avaliação.
O que precisa de saber:
O transplante capilar pode ser um tratamento fantástico e uma experiência recompensadora, como tem sido para milhares de pessoas à volta do mundo. Contudo, como qualquer tratamento, é necessário ter em consideração as suas características, sendo uma delas o número de sessões necessárias. Especialmente em pacientes jovens, o médico não consegue prever se o grau de calvície é estável. Pode até recomendar um transplante capilar com uma quantidade menor de folículos e preservar a área doadora para futuras sessões, caso a medicação não estabilize a perda de cabelo. Ou seja, existem várias razões para um paciente poder vir a necessitar de mais do que um transplante capilar.
1. Queda de Cabelo Contínua
Realizar mais do que um transplante capilar prende-se com o risco contínuo de queda de cabelo devido à Alopecia Androgenética, que deve ser considerado durante a avaliação. E como o transplante capilar não trava a queda de cabelo na área receptora é importante considerar os tratamentos não cirúrgicos complementares como a Mesoterapia, a LLLT ou a terapia medicamentosa prescrita pelo médico em conjunto com a cirurgia de forma a estabilizar a queda de cabelo. Se este protocolo não alcançar os melhores resultados poderá ser necessária uma futura cirurgia para optimizar a aparência capilar.
2. Fraco Crescimento
Todas as clínicas têm pequenos casos de fraco crescimento, até mesmo clínicas que já trabalham há anos na área capilar, o que nem sempre significa uma má execução. Por vezes os folículos implantados não crescem como é esperado. Nestes casos é necessário rever as causas do fraco crescimento, visto que este factor pode estar relacionado com condições médicas inesperadas que devem ser avaliadas antes de considerar um segundo transplante capilar. Caso a condição médica seja tratada, ou a causa não é identificada mas o couro cabeludo está saudável, pode avançar-se para um segundo transplante capilar para alcançar a densidade desejada.
3. Má Informação
Uma clínica capilar tem a responsabilidade de informar, educar e gerir as expectativas apropriadas para cada paciente no momento da sua avaliação capilar, contudo, nem sempre acontece. Por exemplo, numa sessão de transplante capilar, raramente se consegue atingir a densidade do cabelo natural, porque quanto mais perda de cabelo houver menos cabelo doador permanecerá para redistribuir. Isto significa que mesmo estando disposto a pagar pelo mesmo nível de densidade, não existe área doadora suficiente para poder apresentar esse resultado. A boa notícia é que não é necessário atingir o mesmo nível de densidade de maneira a garantir bons resultados.
4. Expectativas Irrealistas
O paciente deve educar-se a si próprio para não perseguir um ideal desproporcional, ao ponto de ficar com a sua área doadora empobrecida. Tal como a clínica, o paciente também necessita de ser realista e como tal não deve esperar que os seus resultados sejam iguais aos resultados que aparecem nas publicidades. Todas a clínicas vão publicar os seus melhores resultados e com certeza que conseguem obtê-los na maior parte dos seus tratamentos.
Fatores como grau de calvície, características do cabelo como cor, estrutura ou até calibre do cabelo, são razões para cada resultado ser diferente porque cada paciente é único e apresenta as suas características distintas.
Concluindo, com os riscos de uma queda de cabelo progressiva (alopecia androgenética) os pacientes não devem esperar que um único transplante capilar seja suficiente para cobrir toda uma área que se irá perder ao longo da vida. Se com os tratamentos complementares não se alcançar os melhores resultados a solução para otimizar a aparência capilar passará por uma futura segunda cirurgia.
Se está confuso sobre o melhor tratamento para a sua calvície, a Dr.ª Fátima Garcês e a sua equipa clínica têm muito gosto em esclarecer as suas dúvidas. Garantimos apoio permanente. Mais do que tratar a sua calvície ou queda de cabelo procuramos estar atentos aos seus anseios e às suas vontades.
Este artigo tem como base informações que poderá encontrar no website da autoridade que lidera a implementação dos mais elevados padrões de qualidade na prática médica na área da saúde capilar, a associação médica sem fins lucrativos, International Society of Hair Restoration Surgeons.
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